segunda-feira, 23 de maio de 2011

Discriminção por idade




                                                      
A discriminação por idade no emprego pode se diferenciar ligeiramente da discriminação de raça e de gênero, no sentido de que usualmente não toma a forma de discriminação salarial. Trabalhadores mais idosos, em média, produzem mais do que trabalhadores jovens. As empresas podem ficar receosas em oferecer aos trabalhadores idosos salários menores do que aqueles pagos aos trabalhadores mais jovens, e simplesmente não promover ou não contratar trabalhadores mais velhos. Elas também podem encorajar a adesão em planos de demissão voluntária ou demitir desproporcionalmente trabalhadores mais velhos e/ou experientes.
Embora como todas as formas de discriminação, a discriminação por idade tenha sempre sido um problema, ela é mais séria no presente nas indústrias de entretenimento e computadores. Muitos atores, músicos, roteiristas, programadores e engenheiros elétricos idosos têm se queixado de como é difícil para eles encontrar trabalho, embora sejam bem qualificados em termos de educação e experiência.
A discriminação etária nas contratações foi comprovada nos Estados Unidos. Joanna Lahey, professora de economia na universidade Texas A&M, descobriu que a probabilidade de um candidato jovem ser entrevistado por uma empresa é 40% maior do que a de um candidato idoso.
Numa pesquisa da Universidade de Kent, Inglaterra, 29% dos entrevistados informaram ter sofrido discriminação por idade. Esta é uma proporção muito maior do que a discriminação por gênero ou raça. Dominic Abrams, professor de Psicologia Social na universidade, concluiu que o etaísmo é a forma mais disseminada de preconceito experimentada pela população do Reino Unido.
Numa entrevista recente, o famoso ator Pierce Brosnan citou o etaísmo como um dos fatores que contribuíram para que ele não mais fosse escalado como James Bond para o filme Casino Royale que foi lançado em 2006.

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